O contexto socioeconómico da época da 2ºGuerra Mundial e o desenvolvimento da tecnologia, tornou-se muito importante no avanço cientifico. Foram realizadas operações militares no oceano para a deteção de submarinos e para a cartografia do fundo marinho, utilizando equipamento específico, tal como o Sonar, que era uma máquina, que através de sons conseguia detetar a profundidade dos fundos oceânicos.
Estes estudos revelaram-nos que os fundos dos oceanos não eram planos e que apresentavam um relevo mais acidentado do que o observado nos continentes.
Morfologia dos fundos oceânicos:
Plataforma continental - Zona aplanada junto do litoral que se estende por cerca de 2 km desde a costa e que tem um declive médio de 200m. É onde vivem cerca de 95% das espécies marinhas.
Talude continental - Zona muito adrupta, limite da crosta continental, vai dos 150 km em média até aos 4 km de profundidade.
Planície abissal - Zona plana que constitui cerca de 2/3 da crosta oceânica.
Dorsal médio-ocêanica - Grandes cadeias montanhosas localizadas a meio da crosta oceânica formadas por lava.
Rifte (vale) - Vale localizado entre dorsais, corresponde ao vulcanismo fissural. Zona responsável pela formação de nova crosta oceânica.
Fossa oceânica - Localiza-se nos limites das placas litosféricas, oceânica e continental ( talude continental/planicíe abissal). Zona responsável pela destruição da crosta ocêanica.
Sem comentários:
Enviar um comentário