segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Morfologia dos fundos oceânicos


O contexto socioeconómico da época da 2ºGuerra Mundial e o desenvolvimento da tecnologia, tornou-se muito importante no avanço cientifico. Foram realizadas operações militares no oceano para a deteção de submarinos e para a cartografia do fundo marinho, utilizando equipamento específico, tal como o Sonar, que era uma máquina, que através de sons conseguia detetar a profundidade dos fundos oceânicos.
Estes estudos revelaram-nos que os fundos dos oceanos não eram planos e que apresentavam um relevo mais acidentado do que o observado nos continentes.


Morfologia dos fundos oceânicos:

Plataforma continental - Zona aplanada junto do litoral que se estende por cerca de 2 km desde a costa e que tem um declive médio de 200m. É onde vivem cerca de 95% das espécies marinhas.
Talude continental - Zona muito adrupta, limite da crosta continental, vai dos 150 km em média até aos 4 km de profundidade.
Planície abissal - Zona plana que constitui cerca de 2/3 da crosta oceânica.
Dorsal médio-ocêanica - Grandes cadeias montanhosas localizadas a meio da crosta oceânica formadas por lava.
Rifte (vale) - Vale localizado entre dorsais, corresponde ao vulcanismo fissural. Zona responsável pela formação de nova crosta oceânica.
Fossa oceânica - Localiza-se nos limites das placas litosféricas, oceânica e continental ( talude continental/planicíe abissal). Zona responsável pela destruição da crosta ocêanica.






Deriva Continental

Alfred Wegener era um geografo, especializado em climatologia, e foi o responsável por formular a teoria da Deriva Continental.
Para Alfred, os continentes, no inicio, estavam todos juntos, existindo apenas um continente, chamado Pangeia, e apenas um oceano chamado Pantalassa.
A Pangeia assentava sobre substrato, que se comportava como um liquido muito viscoso. Esse liquido permitiu a separação de todos os continentes, através de acção de forças resultantes do movimento de rotação da Terra e do movimento das marés.




A toria de Wegener foi muito debatida pela comunidade científica, que tinha respostas alternativas.
Alfred foi muito gozado pela comunidade cientifica, porque ninguém sabia como é que enormes massas de terra, que são os continentes, se podiam deslocar no oceano.


Argumentos da teoria:

Argumentos Morfológicos - Os contornos do continente africano e sul Americano encaixam na perfeição;

Argumentos Geológicos - As rochas que estão no local de encaixe destes 2 continentes, têm a mesma idade e são a mesma rocha;

Argumentos Paleontológicos - Fósseis iguais de plantas e de animais encontravam-se em todos os continentes.

ArgumentosPaleoclimáticos - Depósitos glaciares podem ser encontrados em regiões com climas tropicais e subtropicais.