domingo, 11 de junho de 2017

Reflexão do 3ºperíodo

  Neste último período do ano letivo, continuei a utilizar o blog como principal ferramenta de estudo.
Foi no blog que apresentei toda a matéria que demos em aula neste ano letivo.
  Ao longo do ano, fui desenvolvendo técnicas para a construção do blog, que me permitiram tornar a construção do mesmo, muito interessante e divertida.
  No 3ºperíodo a matéria que mais gostei de escrever neste foram os vulcões, pois é uma matéria muito interessante e fácil de compreender. A matéria que menos gostei de escrever no blog foram os tipos de rochas, pois foi um trabalho muito longo e um pouco difícil de desenvolver.
  Até este ano, nunca tinha realizado um blog, e como gostei e achei muito interessante e útil, é algo que eu quero continuar a desenvolver no 8ºano e para o resto da minha vida!
 
  Até para o ano! :)

domingo, 14 de maio de 2017

Ilhas vulcânicas



Como se formas as ilhas vulcânicas?

- As ilhas vulcânicas formam-se por acumulação do material vulcânico submarino, quando este chega à superfície, o tipo de vulcanismo passa a ser comandado pelo tipo de lava existente na câmara magmática.

Distribuição dos vulcões na Terra



- Os vulcões, estão na sua maioria situados nas regiões que limitam os continentes, ao longo das cadeias montanhosas, ou nos oceanos (nas dorsais médio-oceânicas). Mais de metade dos vulcões ativos, acima do nível do mar, situam-se no Oceano Pacífico, no chamado "Anel de Fogo". O "Anel de Fogo" é uma faixa circum-pacífica que se estende para norte ao longo das cordilheiras norte-americanas, passa pelas ilhas Aleutas e prossegue para sul, passando pelo Japão, as Filipinas até À Nova Zelândia.


Vantagens e desvantagens das zonas vulcânicas


Vantagens:

- exploração científica;
- saúde;
- cria novos espaços de habitação;
- exploração mineira;
- fazem com que os solos fiquem férteis;
- turismo;
- exploração industrial;
- energia geotérmica.


Desvantagens:

- destruição de zonas;
- saem gases prejudiciais (dióxido de carbono, por exemplo).

Vulcanismo submarino



Pillow-lavas - Formam-se quando a lava entra em contacto com a água do mar. A parte superficial arrefece mas o interior está liquida e a escorrer, esta por sua vez, vai entrar em contacto com a água do mar e também arrefece, e assim sucessivamente até não existir mais lava. À medida que a lava vai arrefecendo, esta forma relevos que fazem lembrar almofadas, e daí o nome.


Vulcanismo atenuado ou secundário

Como se forma?

- Quando a câmara magmática está ativa, esta aquece as rochas que estão à sua volta. A água da chuva infiltra-se e ao entrar em contacto com as rochas mais quentes, transforma-se em vapor de água. Este, porque é um gás, sobe e se existir facilidade na subida irá originar fumarolas.

- Se o vapor não conseguir subir de imediato, arrefece e transforma-se em água podendo originar um géiser ou uma nascente termal , dependendo do tipo de reservatório que forma.

Tipos de fumarolas:

- Fumarolas quentes - São emissões de vapor de água a altas temperaturas;

- Sulfataras - São emissões de vapor de água e enxofre;

- Mofetas - São emissões de vapor de água e dióxido de carbono.


O que são:

 Géiser - São jatos de água quente intermitentes que lançam de uma só vez, toda a água contida no reservatório;

Nascentes termais - São nascentes de água quente (termas).





Materiais vulcânicos

- Gasosos - os vulcões emitem vários tipos de gases, mas os mais abundantes são: o vapor de água; vapores com enxofre e dióxido de carbono.

- Liquidos - lava fluída (pahoehoe ou encordoada); viscosa (AA ou escoriacéa) e muito viscosa.

Figura 1 - lava viscosa




Figura 2 - lava fluída




















- Sólidos - Piroclastos; obsidiana; brecha vulcânica e pedra pomes.

Figura 3 - Obsidiana





Figura 4 - Brecha vulcânica

Estrutura do vulcão




Cone vulcânico - relevo formado pelas várias erupções vulcânicas, resultante da acumulação dos produtos vulcânicos.

Câmara magmática - bolsa de armazenamento de magma.

 Chaminé vulcânica - estrutura cilíndrica por onde é transportado o magma desde a câmara magmática até à cratera.

Escoadas de lava - são "camadas" de lava que correspondem à saída de lava das várias erupções.

Cone vulânico secundário - relevo cónico do aparelho secundário.

Chaminé secundária - estrutura cilíndrica que transporta o material desde a chaminé principal até à cratera secundária.

Cratera secundária - estrutura circular por onde é emitido o material para o cone secundário.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Tipos de vulcões



Tipos de vulcões


Havaiano - Nos vulcões do tipo havaiano, existe uma erupção do tipo efusivo, e neste tipo de  erupção, a mesma ocorre de uma forma muito calma, e a lava é muito fluída. Apesar de a erupção ocorrer de uma forma muito calma, a lava, escorre ao longo do vulcão, a grande velocidade. Neste tipo de vulcões, as escoadas de lava são muito longas. Como o tipo de erupção ocorre de uma forma muito calma, a quantidade de gás é muito pouca, e é isto que faz com que a erupção seja muito lenta. Os cones destes vulcões, são baixos, mas muito largos. Os tipos de piroclastos que são emitidos são muito grandes: as bombas vulcânicas e o lapilli. Estes vulcões existem principalmente no Hawai, mas também noutras zonas do mundo.
 Um exemplo de um vulcão deste tipo é o Killimanjaro.

Figura 1 - Killimanjaro










Figura 2 - lapilli








                                 













Estromboliano - Neste tipo de vulcões existe uma erupção mista. Este tipo de vulcão resulta de uma atividade mista entre o vulcão do tipo havaiano e o vulcaniano. Nesta erupção, o tipo de lava presente, depende da erupção, ou é fluída ou viscosa. Nestes vulcões existe gás em grande quantidade. Os cones vulcânicos são de tamanho médio e não são tão largos nem tão baixos como os havaianos. Nestes vulcões os piroclastos dependem da erupção e são maioritariamente bombas vulcânicas e lapilli/cinzas vulcânicas. A designação deste tipo de vulcanismo é uma homenagem ao vulcão Stromboli, na Itália. 

Figura 3 - vulcão Stromboli














Figura 4 - Cinzas vulcânicas







                     












Vulcaniano - Nos vulcões do tipo vulcaniano, o tipo de erupção existente é a erupção explosiva. Nestes vulcões a erupção ocorre de uma forma muito agressiva, ou seja, de uma forma muito violenta.
 A lava neste tipo de erupção é viscosa e escorre a uma velocidade muito lenta e as escoadas de lava são curtas. Nos vulcões deste tipo, a quantidade de gás existente é muita. Os cones vulcânicos são altos e estreitos. Os tipos de piroclastos emitidos são pequenos e estes são cinzas, lapilli e bombas vulcânicas. Este tipo de erupção é frequente existir nos vulcões do Etna, logo, a maior parte dos vulcões existentes nesta zona corresponde ao tipo vulcaniano.

Figura 5 - vulcão Vesúvio













Figura 6 - Bomba Vulcânica


























Peleano - A erupção existente neste tipo de vulcões é uma erupção muito violenta ou catastrósfica. Neste tipo de erupção, a lava é muito viscosa, e por isso, não escorre. Como a lava não escorre, acumula-se na cratera do vulcão, e forma uma agulha vulcânica. Nestes vulcões, o seu cone é a agulha vulcânica que é originada através da solidificação do magma na garganta do vulcão ativo. Nestes vulcões, a quantidade de gás existente é muita, sendo mesmo a maior de todos os tipos de vulcões. O gás que fica retido na chaminé, quando sai forma uma nuvem ardente. Neste tipo de vulcões, os piroclastos são as cinzas vulcânicas.

Figura 7 - Vulcão Monte Santa Helena














Figura 8 - Agulha vulcânica






sábado, 25 de março de 2017

O que fazer antes, durante e após um sismo

O que fazer antes de um sismo:

- Informe-se sobre as causas e efeitos possíveis de um sismo na sua zona. Fale sobre o assunto de uma forma tranquila e serena com os seus familiares e amigos;
- Prepare a sua casa, para facilitar os movimentos, libertando os corredores e passagens;
- Ensine todos os familiares a desligar a electricidade e a cortar a água;
- Tenha à mão, em local acessível, os números de telefone de serviços de urgências;
- Armazene a água em recipientes de plástico e alimentos enlatados para dois ou três dias;
- Conheça os locais mais perigosos: junto às janelas, espelhos, candeeiros, móveis e outros objetos;
- Reúna uma lanterna, um rádio portátil e pilhas para ambos, bem como um extintor e um estojo de primeiros socorros.


O que fazer durante um sismo?

- Mantenha-se afastado de espaços fechados e de postes de electricidade;
- Afaste-se das taludes, muros, chaminés e varandas que possam desabar;
- Fique dentro do edifício até o sismo cessar. Saia depois para locais abertos;
- Abrigue-se no vão de uma porta interior, nos cantos das salas ou debaixo de uma mesa ou cama;
- Se estiver num dos andares superiores de um edifício, não se precipite para as escadas;
- Nunca utilize os elevadores;
- Não corra nem ande a vaguear pelas ruas.

O que fazer depois de um sismo?

- Não utilize o telefone, excepto em caso de extrema urgência;
- Não circule nas ruas para observar o que aconteceu;
- Mantenha a calma e conte com ocorrência de pequenas réplicas;
- Não fume, nem acenda fósforos ou isqueiros, pois pode haver fuga de gás;
- Corte a água e o gás e desligue a electricidade;
- Utilize lanternas e pilhas;
- Ligue o rádio e cumpra as recomendações que forem difundidas;
- Limpe urgentemente os produtos inflamáveis que tenham sido derramados;
- Evite passar por locais onde haja fios soltos;
- Mantenha uma distância de segurança em relação a objetos que possam cair ou estilhaçar.



 

sábado, 18 de março de 2017

Reflexão do 2ºperíodo

Com a construção do blog neste 2ºperíodo, eu consegui estudar melhor todas as matérias que demos nas aulas de Ciências da Natureza.
O blog ajudou-me muito nos testes, pois foi o meu meio principal para estudar.
A matéria que eu mais gostei de escrever no blog no 2ºperíodo, foi a dos sismos, pois é uma matéria muito interessante da qual eu gosto particularmente.
A matéria que eu gostei menos de escrever no blog neste 2ºperíodo, foi a da morfologia dos fundos oceânicos, pois foi uma matéria muito pesada e foi díficil de compreender.

Gostei muito de fazer o blog!

Mapa de Isosístas

- O Mapa de Isosístas serve para determinar o Epicentro.

Mapa de Isosístas - são linhas que unem pontos de igual intensidade sísmica.




Escalas sísmicas

- Apesar de existirem várias escalas para caracterizar os sismos, as duas mais conhecidas são:

- Escala de Richter - mede a magnitude (energia) do sismo. Mede-se de 0 a 9 ( há uma adaptação de 0 a 10)

- Escala de Mercalli - mede a intensidade (ou destruição) que o sismo provocou. Mede-se de I a XII. São feitos inquéritos à população depois dos sismos e das réplicas.

Tipos de ondas sísmicas

Ondas P - São as ondas primárias, que atingem 8km/s e que atravessam todo o tipo de materiais (gasosos, líquidos e sólidos). Deslocam-se contraindo e dilatando na mesma direção de propagação da onda.

Ondas S - São as ondas secundárias, que atingem cerca de 4km/s e que atravessam todos os tipos de materiais menos os líquidos. Deslocam-se sempre na perpendicular à direção da propagação da onda.

Ondas P + Ondas S = Ondas L - São chamadas de ondas lowe ou longitudinal, porque apenas se deslocam à superfície.




Instrumentos para medir os sismos

Os instrumentos que utilizamos para medir os sismos são:

Sismógrafo - é um aparelho, que detecta os movimentos do solo, incluindo os gerados pelas ondas sísmicas.




Sismograma - é o registo que determina a duração do sismo, a energia libertada pelo sismo (magnitude) e as fases do sismo.






Sismos

O que é um sismo?

- É um abalo curto e brusco na crosta terrestre.


O que é um terramoto?

- Sismo que ocorre na crosta continental.


O que é um maremoto?

- Sismo que occore na crosta oceânica , originando um Tsunami (a onda).


Locais onde o sismo atua com maior intensidade:

- Epicentro - local à superfície, onde o sismo é sentido com maior intensidade.

- Hipocentro - local em profundidade onde o sismo tem origem.

Tipos de força

Existem três tipos de força:

- Forças compressivas:





- Forças Distensivas:






- Forças de Cinzalhamento:













Dobras e falhas

-As rochas, ao longo do seu "percurso" pela litosfera, vão ficando sujeitas a condições de pressões e temperaturas diferentes das que lhes deram origem, podem sofrer deformação, deformação esta que afeta a forma e/ou volume da rocha.

- Estas diferentes condições são da respondabilidade da dinâmica interna da Terra que origina tensões que traduzem o aparecimneto de estruturas geológicas como as falhas e as dobras.

- Quando uma rocha sofre uma determinada força externa, ela reage com uma força interna que tenta manter a sua forma original. Diz-se que a rocha está em tensão e este estado conduz à deformação das rochas.

Dobras:

 Uma dobra é uma deformação na rocha, que ocorre com movimentos lentos e com forças compressivas. Para se formar uma dobra, têm de estar temperaturas elevadas.

Elementos pertencentes a uma dobra são:

- Charneira;
- Flanco Direito;
- Flanco Esquerdo;
- Plano Axial.
Existem dois tipos de dobras:

-Anticlinal;





-Sinclinal.


Falhas:

Uma falha é uma deformação da rocha, que ocorre com movimentos bruscos, com qualquer tipo de força e qualquer tipo de temperatura.


Existem dois tipos de falhas:

- Falha normal (forças distensivas):
- Falha inversa (forças compressivas):








Teoria da tectónica de placas

Porque é que as placas se movimentam?

O mecanismo responsável pelo movimento das placas, são as correntes gerandas no magma, as correntes de convecção. Os materiais da astenosfera encontram-se num estado intermédio entre o liquido e o sólido e como se encontram a altas temperaturas geram-se movimentos nos materiais.

Placas Tectónicas:

A litosfera está dividida em placas (placas tectónicas ou litosféricas), e estas são:

- Placa Africana;
- Placa da Antártida;
- Placa Australiana;                                
- Placa Euroasiática;                        
- Placa do Pacífico;
- Placa Norte-Americana;
- Placa Sul-Americana;
- Placa Nazca.

Limites de placas:

Divergentes - Zona do rifte (zona de construção da crosta).

Convergentes - Zona da fossa oceânica (zona de destruição da crosta)

Conservativos - Zona onde não há contrução nem destruição da crosta.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Morfologia dos fundos oceânicos


O contexto socioeconómico da época da 2ºGuerra Mundial e o desenvolvimento da tecnologia, tornou-se muito importante no avanço cientifico. Foram realizadas operações militares no oceano para a deteção de submarinos e para a cartografia do fundo marinho, utilizando equipamento específico, tal como o Sonar, que era uma máquina, que através de sons conseguia detetar a profundidade dos fundos oceânicos.
Estes estudos revelaram-nos que os fundos dos oceanos não eram planos e que apresentavam um relevo mais acidentado do que o observado nos continentes.


Morfologia dos fundos oceânicos:

Plataforma continental - Zona aplanada junto do litoral que se estende por cerca de 2 km desde a costa e que tem um declive médio de 200m. É onde vivem cerca de 95% das espécies marinhas.
Talude continental - Zona muito adrupta, limite da crosta continental, vai dos 150 km em média até aos 4 km de profundidade.
Planície abissal - Zona plana que constitui cerca de 2/3 da crosta oceânica.
Dorsal médio-ocêanica - Grandes cadeias montanhosas localizadas a meio da crosta oceânica formadas por lava.
Rifte (vale) - Vale localizado entre dorsais, corresponde ao vulcanismo fissural. Zona responsável pela formação de nova crosta oceânica.
Fossa oceânica - Localiza-se nos limites das placas litosféricas, oceânica e continental ( talude continental/planicíe abissal). Zona responsável pela destruição da crosta ocêanica.






Deriva Continental

Alfred Wegener era um geografo, especializado em climatologia, e foi o responsável por formular a teoria da Deriva Continental.
Para Alfred, os continentes, no inicio, estavam todos juntos, existindo apenas um continente, chamado Pangeia, e apenas um oceano chamado Pantalassa.
A Pangeia assentava sobre substrato, que se comportava como um liquido muito viscoso. Esse liquido permitiu a separação de todos os continentes, através de acção de forças resultantes do movimento de rotação da Terra e do movimento das marés.




A toria de Wegener foi muito debatida pela comunidade científica, que tinha respostas alternativas.
Alfred foi muito gozado pela comunidade cientifica, porque ninguém sabia como é que enormes massas de terra, que são os continentes, se podiam deslocar no oceano.


Argumentos da teoria:

Argumentos Morfológicos - Os contornos do continente africano e sul Americano encaixam na perfeição;

Argumentos Geológicos - As rochas que estão no local de encaixe destes 2 continentes, têm a mesma idade e são a mesma rocha;

Argumentos Paleontológicos - Fósseis iguais de plantas e de animais encontravam-se em todos os continentes.

ArgumentosPaleoclimáticos - Depósitos glaciares podem ser encontrados em regiões com climas tropicais e subtropicais.