domingo, 23 de outubro de 2016

Relatório sobre o filme "Construindo o Planeta Terra"




Tudo começou há cerca de 15 milhões de anos atrás, quando todas  as partículas que existiam se juntaram e originaram uma pequena bola. As partículas que estavam dentro dessa bola começaram a girar a uma grande velocidade, e a bola ia ficando cada vez mais densa. Até que um dia essa pequena bola, não aguentou mais, e  deu-se uma grande explosão a que chama-mos de Big Bang.

O Big Bang originou o universo. Uma parte da matéria que estava nesse Big Bang originou as primeiras estrelas, e estas tinham hélio e hidrogénio. Uma dessas estrelas era muito grande, e certo dia essa estrela explodiu, e uma parte dessa estrela que explodiu, foi originar o Sol e o Sistema Solar.

Antes da Terra só existia poeira. A gravidade puxava essa poeira para dentro de minúsculas rochas, que através da gravidade se juntaram e formaram o planeta Terra. No início da sua formação, a Terra era um planeta muito quente, devido à lava e dióxido de carbono que os vulcões deitavam. Não existia oxigénio, só existia dióxido de carbono, hidrogénio e vapor de água.

Mais tarde, um planeta chamado Teia embateu com a Terra e deste embate surgiram muitos fragmentos, parte desses fragmentos formaram a famosa Lua e outra parte juntaram-se com a Terra, fazendo com que esta fica-se maior.

Milhões de anos mais tarde, uma tempestade de meteoritos atingiu a Terra, dentro desses meteoritos estavam grãos de cristais que continham gotas de água. Este fenómeno ocorreu durante muito tempo, o que fez com que a água se acumula-se na Terra. Segundo esta teoria foi assim que surgiu a água e com ela a vida na Terra.

Foram milhões de anos de grandes “lutas”, que provocaram alterações no planeta. Rochas em fusão atravessam a superfície terrestre, originado ilhas vulcânicas e posteriormente os continentes.
Os meteoritos que nunca tinham deixado de cair, voltaram a atacar violentamente a Terra, transportando minerais, carbono e proteínas primitivas para o fundo dos oceanos, a junção dos minerais com substâncias químicas deu origem ao aparecimento da primeira forma de vida na Terra, que foram as cianobactérias, que são bactérias unicelulares.

Durante muitos anos não existiu qualquer evolução no planeta Terra, até que as cianobactérias se juntaram e deram origem aos estromatólito. O conjunto formado pelos estromatólitos foram muito importantes na formação do nosso planeta, pois, estes realizavam a fotossíntese, que consiste no consumo de dióxido de carbono e libertação de oxigénio. Assim a atmosfera ficou rica em oxigénio, sendo que este vai aumentando ao longo dos anos.


Ao longo de muitos anos, a crosta terrestre juntou-se, dando origem a um novo continente, o Rodínia. Mas esse continente, passados milhões de anos, através do calor existente, fragmentou-se e dividiu-se em dois.

Os vulcões voltaram outra vez! Libertavam imenso dióxido de carbono e este juntou-se com a água e formou a chuva ácida. As rochas também absorviam grande quantidade de dióxido de carbono, logo este não ficava disponível na atmosfera para absorver o calor. Surgiu assim um período Glaciar, com temperaturas muito negativas (-50ºC). Quanto mais gelo existe mais rapidamente este se espalha, toda a luz solar é refletida para o espaço. A superfície da terra está congelada.

Voltam a surgir os vulcões, período vulcânico, mas sem efeito. Até que passados milhões de anos, o gelo começou a derreter. Nos oceanos, onde existia bastante oxigénio, as bactérias primitivas evoluíram e surgiram os organismos pluricelulares complexos, que ainda são invertebrados - as trílobites. Entramos num período muito importante para a vida na Terra – o Período Câmbrico. 
O aumento do nível de oxigénio permite que os organismos cresçam mais, e desenvolvam esqueletos ósseos, a que chamamos de trilobites. 

Quando os raios de sol interagem com o oxigénio originam outro gás, chamado ozono. Este gás forma uma camada em redor do planeta a que chamamos - camada de ozono. Esta camada fica cada vez mais espessa e impede que a radiação solar atinga a superfície da Terra. 
Apareceram as primeiras plantas, os musgos, o que fez que o oxigénio continuasse a aumentar. Aparecem também novos seres que andavam dentro e fora de água - os Tetrapodes, e foi a partir destes seres que começou a aparecer a vida na superfície terrestre.
Surgiram as sementes que germinam longe da água.

Passou a existir várias formas de vida na terra: plantas; peixes; insetos e anfíbios.
Os ovos começam a ter condições para serem colocados fora de água. É um grande marco da evolução. Surgem os répteis.

Existe muito material vegetal morto que é coberto pelas rochas e assim surgem as minas de carvão.

Anos mais tarde volta a acontecer um grande desastre natural, numa das partes do continente, a crosta terrestre volta a ser fragmentada pelas altas temperaturas vindas dos vulcões, o que provoca uma extinção em massa das espécies existentes até agora – a este período geológico chamamos Pérmico. Na outra parte do continente, estava tudo normal, até que chegaram as cinzas do desastre que tinha acontecido na outra parte do continente. Estas cinzas queimavam e sufocavam as espécies. A atmosfera estava coberta de dióxido de enxofre, o que provocou chuvas ácidas (contêm ácido sulfúrico) e destruiu mais de 95% das espécies que existiam à superfície da Terra, e na água, apenas as algas conseguem sobreviver.

Os oceanos começam a ficar cor de rosa, devido a uma alga desta cor, que liberta metano, um gás mortal que tinha estado congelado até aqui, mas que se libertou devido às altas temperaturas. Esta libertação de gás faz aumentar ainda mais a temperatura.

O planeta ficou quase sem vida.

As transformações continuam a acontecer, existe agora um único continente chamado Pangeia. As temperaturas estabilizaram e a chuva ácida neutralizou-se. Aparece uma nova espécie – os dinossauros, que são a evolução dos poucos seres que sobreviveram.

As placas tectónicas movimentam-se, a Pangeia separa-se e origina um novo oceano – Tétis.

As várias camadas de peixes mortos acumularam-se no fundo dos oceanos e deram origem ao petróleo.

A placa Norte Americana afasta-se da placa Europeia e da Asiática, este processo é muito lento. Forma-se um novo Oceano o Oceano Atlântico e novos continentes (Monte Real afasta-se de Marraquexe e Nova Iorque afasta-se da África Ocidental).

O planeta modificou-se e surgem novas espécies.

Um asteróide de dimensões muito grandes, composto por fragmentos de rocha dirige-se para a Terra (Golfo do México) e desloca-se a uma enorme velocidade. Ao embater na Terra destrói tudo o que existe à sua volta. Para além da zona onde caiu o asteróide, todo o planeta foi afetado por uma tempestade de pedras, terramotos e tsunamis. Existe uma nuvem de magma que se expande e engole o planeta. Com isto verificou-se novamente a extinção da vida terrestre em grande massa, e a esta chamamos Cretáceo.

Surgem novos mamíferos a que chamamos Musaranho.

Há 47 milhões de anos e atmosfera é parecida com a atual.

As placas tectónicas continuam a deslocar-se, a Índia aproxima-se da Ásia e forma-se uma enorme cordilheira – Cordilheira do Himalaia, a maior montanha de todas, o Monte Evereste.

Os hominídeos surgiram há 70 milhões de anos na África, aparecendo os Australopitecos. Estes foram obrigados a andarem sem os membros superiores no chão, devido à erva e árvores serem muito altas, dando origem ao Homo Erectus. Na Ásia surgem os Homo Sapiens que depois se expandem pela Europa e Índia.

Na Europa as temperaturas baixam, as plantas e rios congelaram. O nível do mar diminui. Há cerca de 14 mil anos o gelo começa a derreter formando os famosos lagos da América do norte. Há 6 mil anos atrás o gelo recua para os polos Ártico e Antártico.

A vida tal como a temos hoje resulta de uma cadeia de catástrofes naturais e coincidências que nos permite ser o que somos hoje!




Espero que gostem!